04/11/2010

Caros Leitores!!!
Recebi está mensagem de uma pessoa mto  especial  na minha vida (  Marko ).........Marko e Julinha
E resolvi publica-lá por  que  apesar  de eu  ser  formada e  pedagogia,  com  Epecialização,  e  vários  cursos,   o meu  maior  orgulho  e  deste  titulo  que  vou  levar  pela  vida inteira, o  titulo  de SER  MÃE.....
 E   nós  Mulheres  as  vezes  nos sentimos tão insignificante  só  por  sermos D. de Casa.

Tenham  uma boa leitura............











Eu e  Julinha


Doutoras

Certo dia, uma mulher chamada Anne foi renovar a sua carteira de motorista.

Quando lhe perguntaram qual era a sua profissão, ela hesitou. Não sabia bem como se classificar.

O funcionário insistiu: O que eu pergunto é se tem um trabalho.

Claro que tenho um trabalho, exclamou Anne. Sou mãe.

Nós não consideramos isso um trabalho. Vou colocar dona de casa, disse o funcionário friamente.

Uma amiga sua, chamada Marta, soube do ocorrido e ficou pensando a respeito por algum tempo.

Num determinado dia, ela se encontrou numa situação idêntica. A pessoa que a atendeu era uma funcionária de carreira, segura, eficiente.

O formulário parecia enorme, interminável.

A primeira pergunta foi: Qual é a sua ocupação?

Marta pensou um pouco e sem saber bem como, respondeu:

Sou doutora em desenvolvimento infantil e em relações humanas.

A funcionária fez uma pausa e Marta precisou repetir pausadamente, enfatizando as palavras mais significativas.

Depois de ter anotado tudo, a jovem ousou indagar:

Posso perguntar o que é que a senhora faz exatamente?

Sem qualquer traço de agitação na voz, com muita calma, Marta explicou:

Desenvolvo um programa a longo prazo, dentro e fora de casa.

Pensando na sua família, ela continuou: Sou responsável por uma equipe e já recebi quatro projetos. Trabalho em regime de dedicação exclusiva. O grau de exigência é de 14 horas por dia, às vezes até 24 horas.

À medida que ia descrevendo suas responsabilidades, Marta notou o crescente tom de respeito na voz da funcionária, que preencheu todo o formulário com os dados fornecidos.

Quando voltou para casa, Marta foi recebida por sua equipe: uma menina com 13 anos, outra com 7 e outra com 3.

Subindo ao andar de cima da casa, ela pôde ouvir o seu mais novo projeto, um bebê de seis meses, testando uma nova tonalidade de voz.

Feliz, Marta tomou o bebê nos braços e pensou na glória da maternidade, com suas multiplicadas responsabilidades. E horas intermináveis de dedicação.

Mãe, onde está meu sapato? Mãe, me ajuda a fazer a lição? Mãe, o bebê não para de chorar. Mãe, você me busca na escola?

Mãe, você vai assistir a minha dança? Mãe, você compra? Mãe...

Sentada na cama, Marta pensou: Se ela era doutora em desenvolvimento infantil e em relações humanas, o que seriam as avós?


E logo descobriu um título para elas: :Doutoras-sênior em desenvolvimento infantil e em relações humanas.

As bisavós, Doutoras executivas sênior.

As tias, doutoras-assistentes.

E todas as mulheres, mães, esposas, amigas e companheiras: Doutoras na arte de fazer a vida melhor.

No mundo em que os títulos são importantes, em que se exige sempre maior especialização, na área profissional, torne-se especialista na arte de amar.

Como excelente mestra, ensine aos seus filhos, através do seu exemplo, a insuperável arte de expressar sentimentos.

Ensine a difícil arte de interpretação de choro de bebê e de secar lágrimas de adolescente.

Exemplifique a renúncia, a paciência e a diplomacia. E colha, vitoriosa, ao final de cada dia, os louros do seu esforço nos abraços dos seus filhos e na espontaneidade de suas manifestações de afeto.

Um comentário:

  1. Olá Prof.Paula, como vai?
    Confesso que já havia lido este texto (em outra versão ligeiramente modificada), entretanto, foi muito bom relê-lo e lembrar-me o quanto a mulher é importente na vida de todos nós.
    Obrigado.
    Grande abraço.

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